Quando
Quanto mais meus ossos aguentarão
até que eu caia de joelhos?
Quanto tempo mais
minha carne se manterá firme
até que eu desmorone?
O tempo não pertence a mim!
É emprestado
às vezes roubado
e não espera
nem a mim, nem a ninguém
Ele passa tal qual lua cheia
em ciclos de maré baixa
e às vezes de pirraça
demora a trazer meu bem
Outras vezes num rompante
emburra e me toma alguém
Ah, ente inconstante
Mesmo quando tudo parece ser
exatamente como era antes
é fato que nada é certo
e dele tudo depende
se e quando finda
nosso intacto presente
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