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Mostrando postagens de outubro, 2012

Amiga de todas as horas

Não sei por que sofremos tanto diante de nossas perdas. Se perdemos dinheiro, ficamos aborrecidos. Se perdemos um objeto qualquer, ficamos chateados. Se perdemos um amor, ficamos de coração partido. E se perdemos alguém querido para a morte, ficamos literalmente sem chão, tristes demais, sem saber como seguir adiante. Acho que isso acontece com muitas pessoas, se não com a maioria. Por mais que a gente tente se preparar para a morte, quando chega o momento, simplesmente nos deparamos com a nossa falta de estrutura emocional. E não deveria ser assim, pois se formos parar para pensar, já nascemos perdendo. Sim! E não se trata de uma visão negativa da vida. Ao contrário! Veja, no nascimento, perdemos o aconchego do útero de nossa mãe. Ao longo de nossas vidas perdemos um dia de cada vez. Perdemos a infância, a adolescência, a juventude, e assim vai. Então o que nos derrota não são as perdas, pois deveríamos estar bastante acostumados a elas que fazem parte das nossas vidas. O que