Em ferida aberta Não se mexe não Só o tempo é capaz De calar um coração Mas o que ele diz Em cada batida Doída, quase falida De tanta paixão O que fazer da vida sem ela Que sempre devora a razão Só sobrando o descompasso Desse pobre coração Amar, amar e amar É pura equação É lógica intrínseca De todo o coração
A garganta em seus soluços Amarga tudo o que engulo E os olhos em plena seca Refletem o que vislumbro E quão profundo é o desalento De quem só se sente Sem ver futuro Imenso, inimaginável Como um plano obscuro Eis que o que bate aperta Até quase fazer parar E é quando o peito cessa De tanto esperar E assim finda a sorte De quem só faz desejar
Tudo o que eu queria Era cavalgar na areia úmida Sentindo a maresia Numa tarde colorida Magenta, carmim Tudo o que eu queria Era você e eu sob o luar Contando estrelas Que pertencem ao mar Tudo o que eu queria Era ter você ao meu lado Quando acordada Sem que eu tivesse de sonhar E poder sentir seu beijo molhado Seu abraço apertado Nós dois agarrados Gozando o mar
Como vc está melhorou??? essa dores que estava sentindo??? Muito lindo
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